segunda-feira, novembro 12, 2007

Lautréamont, o poeta maldito



Precussor e inspirador dos surrealistas, Isadore Ducasse foi deitado a poeta maldito depois de morto e teve uma curta vida sem nada que a encha em termos de biografia para a história. Mas afinal quem precisa de história, quando os próprios poemas fazem o futuro?

terça-feira, setembro 18, 2007

Saigyō Hōshi e a solidão do caminho



Um poeta sóbrio e melancólico, Saigyō procurou a solidão num período conturbado da história Nipónica - a subida ao poder dos Samurais. Sabi (solidão) and kanashi (tristeza) são temas preponderantes da sua poesia. Um pouco revolucionário, ele procura aproximar a religião da Natureza e vai ao encontro de Buda nas flores.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Eeva Kilpi e o depois do antes



Poeta Finlandesa contemporânea, Kilpi deixa transparecer na sua poesia um estranho e ritmado sentido de estranheza perante o mundo, como se tudo se fixasse aos seus olhos metálicos. Um caso único em que a paixão se alia ao cálculos dos efeitos da paixão, num resultado inesperado de linguagem que apela e repulsa de igual e fascinante modo.

segunda-feira, julho 23, 2007

Risto Rasa ou o frio do Norte



Poeta Finlandês, nasceu em Helsinquia em 1954 e vive na cidade de Somero com a sua mulher. É o director da biblioteca de Somero. Perpassa na sua poesia alguma frieza e distanciamento, próprios dos autores nórdicos, assim como a simplicidade e o minimalismo, que lembram a transposição do branco para a literatura.

segunda-feira, maio 28, 2007

Walt Whitman e o raio de luz



Considerado como o mais influente e inovador poeta Americano, Whitman teve uma formação como jornalista itinerante, o que o levou a várias partes da América no fim do século XIX. Um boémio confessado e amante da música, tem como obra mais famosa "leaves of grass", que levou 30 anos para ser escrita e foi completada no último ano de vida do autor.

segunda-feira, maio 07, 2007

Pablo Neruda - o homem infinito



Filho de pais humildes, cedo se percebeu na sua poesia a intenção social e ética. É algo que o vai perseguir até à sua morte, assim como a perda da sua mãe, que morria assim que ele nascia. Mas sente-se na sua obra a delicada filigrana de um simbolista já à frente do modernismo, no que é uma vanguarda Sul-Americana tão a propósito de tais latitudes.

quinta-feira, abril 05, 2007

Gunnar Harding e o modernismo escandinavo



Nascido em 1940 em Sundsvall, Suécia, é o autor de uma vasta obra, dedicada a temas modernistas. É conhecido também por ser um compilador de obras e um critico, com livros publicados nomeadamente sobre Dante. Também tem grande interesse por Jazz e lê muitas das vezes os seus versos ao som daquele tipo de música.