quarta-feira, outubro 04, 2006

Luís de Camões e a Desventura



Poeta das sete partidas, agarrou a desventura junto ao peito como amante.

O destino levou-o para o Oriente, mas os olhos ficaram cá. Para além do trovador, da poesia épica, a beleza tocante e leve dos seus sonetos emociona muito para além do elogio dos heróis. Os seus sonetos são a sua parte humana e a sua epopeia a sua parte divina. E quantas vezes o homem não supera os deuses.